É uma linguagem que permite escrever as músicas que criamos bem como ler muitas músicas que já foram criadas, inclusive exercícios. Muitas vezes, um bom músico é capaz de aprender uma música nova em pouco tempo, se tiver a partitura dela.
Sem as partituras e cifras, certamente a música não existiria como a conhecemos hoje. Não seriam possíveis as orquestras. Como o maestro de uma orquestra poderia passar para cada músico sua parte da música ? Nunca teríamos ouvido falar de Vivaldi, Bach, Mozart, Beethooven, Villa-Lobos e tantos outros grandes compositores da música clássica. Suas obras se perderiam com o tempo ou nem chegariam a se concretizar. A música popular também não seria a mesma, não teria a mesma riqueza, a própria teoria musical não teria se desenvolvido direito pois depende dessa linguagem.
Esse post ensina alguns conceitos básicos, são simples, mas é preciso por em prática para pegar o jeito.
Pentagrama:
Quando queremos escrever um texto, colocamos as palavras sobre uma linha, quando queremos escrever músicas utilizamos cinco linhas paralelas.Esse conjunto de linhas chamamos de pentagrama, veja abaixo:
Você já deve ter visto, em qualquer papelaria, um caderno de música e olhado por dentro, viu os tais pentagramas.
As Notas Musicais no Pentagrama:
Para escrever as notas, utilizamos bolinhas. Cada bolinha representa uma nota.Dependendo da posição dessa bolinha, a nota é mais grave ou mais aguda.
Notas nas posições inferiores são mais graves.
Notas nas posições altas são mais agudas.
Linhas e Espaços:
Perceba que as notas podem estar sobre uma linha ou dentro de um espaço.
Numera-se as linhas e os espaços de baixo para cima, portanto a primeira linha é a de baixo e a linha superior é a de número cinco.
Numeramos da mesma forma os espaços, temos então o primeiro espaço embaixo até o quarto espaço em cima.
Linhas Suplementares:
Quando uma nota é grave demais ou aguda demais, e não cabe nas cinco linhas do pentagrama, utilizamos linhas suplementares.
São linhas extras que colocamos acima ou abaixo do pentagrama. Normalmente utiliza-se até três linhas suplementares de cada lado.
Dó Central:
Procure a nota dó bem no meio do seu teclado ou piano, ele é o dó central. Deve soar médio, nem grave nem agudo. Também é conhecido como C4. (dó da oitava nº 4)
Clave de Sol e Clave de Fá:
Quase toda partitura começa com um desses dois símbolos:
(ou ambos)
Esses símbolos indicam a região que a partitura abrange no teclado ou piano. Podemos dizer de forma simplificada que:
A clave de sol abrange a região de média para aguda:
A clave de sol abrange a região de média para aguda:
Já a clave de fá abrange a região de média para grave:
(normalmente a mão esquerda atua nessa região.)
Veja como seria uma típica partitura para ambas as mãos:
Note que temos dois pentagramas, um com a clave de sol e outro com a clave de fá.
Finalmente:
Lembra do dó central ? Quando temos a clave de sol, ele fica exatamente na primeira linha suplementar inferior!
Observe com bastante atenção esse exemplo, começa com o dó central na tal linha suplementar, e vai subindo até chegar no dó mais agudo.
Pronto! Com esses conceitos já é possível começar, em breve vou mandar outro post com alguns exercícios de leitura e escrita, não basta só conhecer a teoria, é preciso praticar bastante para adquirir agilidade na leitura.
Até o próximo post!
dica: visitem meu site com mais aulas de piano e teclado: www.aprendemusicaonline.com.br =)
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